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CARTOGRAFIAS SOCIAIS E METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Lidiane Maciel, Fabiana Félix do Amaral e Silva, Paulo Romano Reschilian

Última alteração: 2020-03-17

Resumo


O trabalho apresenta reflexões sobre a pesquisa participante e pesquisa-ação na construção de uma leitura técnica e comunitária da dinâmica socioespacial do assentamento irregular, bairro, do Rio Comprido em São José dos Campos. O objetivo central é discutir o processo e os resultados da composição de uma cartografia social (ACSELRAD,2010; 2013) realizada pelos moradores do bairro supracitado. Os resultados e conclusões indicam o forte vínculo identitário dos moradores com o território e a incerteza, ocasionada pela insegurança jurídica, sobre o futuro de seus espaços de vida fixados no bairro. A cartografia social se mostrou como uma estratégia significativa na sistematização da experiência dos moradores, das condições do bairro e da luta pela regularização fundiária. As discussões aqui apresentadas estão relacionadas a uma pesquisa no âmbito de um projeto de extensão com vinculação a “pesquisa-ação” (BRANDÃO, 1981, 1984; THIOLLENT, 1985). O trabalho propõe ampliar as discussões e os estudos sobre os processos de ordenamento territorial e da questão fundiária no contexto da cidade de São José dos Campos ao experienciar procedimentos metodológicos participativos na composição de cartografias sociais. Deste modo, o trabalho apresenta reflexões do estudo de caso do processo de regularização do bairro do Rio Comprido, na mesma cidade.

Palavras-chave


Cartografia social; irregularidade fundiária; metodologias participativas; Rio Comprido.

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