O estudo resulta de uma pesquisa de base experimental, factual e bibliográfica realizada com o objetivo de explorar o tema da acessibilidade social centrada no rádio como veículo de informação e comunicação, sobretudo para populações em áreas distantes e/ou desprovidas de recursos ou infraestruturas de acesso. Traz um breve retrato da desconstrução tecno-social da radiodifusão, agravada, nos últimos decênios, pela ascensão de racionalidades e políticas neoliberais, por meio da prevalência de certas tendências tecnológicas, desativação e ameaças de extinção de emissoras de rádio tradicionais (na faixa de ondas curtas e ondas médias); realiza apontamentos para, a seu tempo, averiguar os impactos dos processos em curso, envolvendo a informação e a comunicação, na remodelação da vida social e do território; discute a alternativa dos financiamentos coletivos pode constituir um suporte ao fortalecimento da resistência contra hegemônica.