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O presente artigo tem como objetivo analisar como tem sido empregadas as tecnologias de videomonitoramento e reconhecimento facial no transporte público brasileiro, no que diz respeito ao atendimento das diretrizes da política nacional de mobilidade urbana. A pesquisa qualitativa e exploratória ainda em andamento aponta que esse tipo de inteligência artificial (IA) tem sido aplicado nas cidades pelos governos estaduais e municipais descolados do planejamento urbano, sem publicidade e transparência, sem amplo debate público, nem controle social. Além disso, falta uma regulamentação específica das IA no país, o que reforça a necessidade de adequação aos princípios, diretrizes e objetivos da legislação de mobilidade urbana federal quando da sua aplicação no serviço público de transporte.

Mobilidade urbana, reconhecimento facial, transporte público